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Estamos no período pascal e podemos encontrar o chocolate em diversos formatos, principalmente em forma de ovo. Saiba tudo sobre o chocolate e por quê ele é tão gostoso!

A palavra, de origem grega, significa “alimento dos deuses”. O sabor é capaz de curar tristezas, angústias e trazer a sensação de bem-estar.  Afinal, a vida fica melhor quando está mais doce. O chocolate foi descoberto aqui perto de nós, no coração da América do Sul. Primeiro os maias, depois os astecas, e então vieram os europeus. O mundo todo se rendeu ao sabor inconfundível desse verdadeiro néctar do amor. O doce feito do cacau libera duas substâncias, a serotonina e a endorfina, que nos deixam mais calmos e mais bem-humorados.

Com açúcar, com afeto

Para a psicóloga e membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Elaine Pedreira Rabinovich, cada pessoa desenvolve uma relação com o chocolate, que pode ser desde uma lembrança até a negação diante de uma dificuldade.

E na gravidez, pode?

A endocrinologista do laboratório Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica Myrna Campagnoli, explica que a mãe pode comer chocolates, inclusive o chocolate meio amargo possui componentes que podem diminuir a pressão arterial e proteger a mulher contra pré-eclâmpsia, ou seja, o quadro de pressão alta na hora do parto.

Prazer só seu

Quando uma pessoa come chocolate, produz serotonina, o hormônio do prazer. No entanto, essa molécula é muito grande para passar pela placenta, por isso o bebê não sentirá esse efeito. A serotonina também é responsável por deixar a futura mamãe mais calma, o que traz benefícios para a criança.

Na medida certa

Para os bebês de até 2 anos de idade, o chocolate ainda não pode fazer parte do cardápio. Até os 5 anos, 20g de chocolate é o mais recomendado. Dos 5 aos 10 anos, a porção não deve passar dos 30g. Depois dos 10, a quantidade pode aumentar para 40g por dia, porção indicada também para adultos.

De acordo com o IBOPE, o Brasil é o 3º maior consumidor e produtor de chocolate no mundo!

A alma do negócio

Na década de 70 o chocolate era visto no Brasil apenas como item de ostentação. As famílias ainda associavam o alimento a problemas de saúde. Por isso, os fabricantes de chocolate enxergaram na publicidade uma forma de quebrar esse tabu. No Brasil, foram criados slogans conhecidos até hoje:

• Chocolate anima a vida

• Coma chocolate. Energia que dá água na boca

• Chocolate, energia para todo dia

• Chocolate é energia que não pesa no seu bolso

75% da população consome chocolate

“Força de vontade é a capacidade única que desenvolvemos de partir uma barra de chocolate em quatro pedaços com as próprias mãos – e então comer apenas um dos pedaços.” Judith viorst, escritora

Atenção para o rótulo

Para um alimento ser chamado de chocolate, precisa ter 25% de cacau. E a maioria dos chocolates que compramos apresenta cerca de 8% do componente. A diretora da Escola de Chocolataria, Silvana Casteli, explica a diferença entre os tipos de chocolates:
• Chocolate ao Leite:produzido a partir da mistura de leite ou leite em pó do cacau. É o mais comum no mercado e tem pouca quantidade do fruto.
• Chocolate Branco: é feito da mistura da manteiga do cacau com leite e açúcar. É considerado o tipo mais calórico de chocolate e o menos recomendado pelos nutricionistas.
• Chocolate amargo: feito a partir da torra dos grãos de cacau sem adição de leite, apenas açúcar e manteiga. É considerado o mais nutritivo e saudável.
• Chocolate orgânico:a diferença está na forma de cultivo, sem o uso de agrotóxicos, fertilizantes ou pesticidas. Sua produção é totalmente sustentável.

Marco histórico

Até o início do século XX o chocolate era consumido como uma bebida quente, seguindo as tradições inglesas. Depois que os Estados Unidos se tornou a nova potência mundial, o doce se transforma no  símbolo do capitalismo e os EUA passam a vender chocolate em barras.

Símbolo da paz

Por seu alto potencial energético, os soldados que lutavam na Segunda Guerra Mundial costumavam comer bastante chocolate. Muitos recrutas usavam o chocolate como símbolo de paz, oferecendo para as populações locais.

O chocolate vai acabar?

Um estudo realizado em Gana diz que o chocolate corre risco de extinção. O motivo seria as condições do solo africano, responsável por 72% da produção do cacau mundial. O mau uso do solo é o responsável por esse cenário. O estudo aponta ainda que isso pode fazer com que em 20 anos o chocolate seja tão caro quanto o caviar.

35% da população não troca o chocolate por nada

Chocolate do bem

A empresa Amma Chocolates reconhece o valor da biodiversidade brasileira, por isso é a única companhia que tem todo o processo de produção – da plantação à barra – concentrado em suas mãos. O chocolate, feito de cacau orgânico, é cultivado em solo baiano, o mais fértil do país.

Nem tudo é doce

Existem alguns tipos de chocolates salgados, feitos com flor de sal, que possuem 70% de cacau e podem ser recheados também com sal marinho. Uma das primeiras empresas a fabricar o chocolate salgado foi a inglesa Demarquette Fine Chocolat, que recomenda que ele seja consumido com uísque. Também pode ser combinado com doces.

O consumo por pessoa é de 2,8 quilos por ano

Cioccolato divino

Uma Associação de Chocolateiros italianos presenteou o Papa Francisco com uma estátua de chocolate em tamanho real. Para a produção de um mês, foi utilizada 1,5 tonelada de chocolate.

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/alimentacao/tudo-sobre-chocolate

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